Marcel Ribeiro Dantas é um potiguar que conheci em Fortaleza, no início de junho. Gente boa pacas, e está despontando (pelo menos pra mim, não sei pra quem já o conhecia antes) como um grande ativista de Software Livre.
Outro dia ele fez propaganda de um artigo meu sobre a GPLv3, que depois acabou sendo bastante divulgado nas comunidades de Software Livre pelo Brasil afora. Só espero que quem me pediu pra escrevê-lo não fique chateado com a divulgação do rascunho antes da publicação impressa...
Hoje ele abordou outro tema importantíssimo: o nome que usam para se referir ao sistema operacional GNU quando usado juntamente ao núcleo Linux.
O que achei legal (e impressionante!) é que, ao invés de ser preguiçoso como eu, que somei o tamanho de apenas alguns dos programas GNU, ele vasculhou todos os pacotes do Slackware GNU/Linux, procurando os que eram parte do projeto GNU. Chegou a uma diferença ainda mais brutal que a que eu apresentara.
Agora será que a diferença ia ficar ainda maior se a gente somasse os vários softwares não criados como parte do projeto GNU, mas que fazem parte do sistema operacional GNU? Embora esses não tenham sido desenvolvidos para o projeto GNU, os softwares GNU foram desenvolvidos para usá-los. Alguns Softwares Livres grandinhos tais como TeX, Perl, se encaixam nessa categoria, e só foram tão fáceis de usar no GNU+Linux porque o projeto GNU preparou o terreno para isso.
Ou seja, a diferença é ainda maior.
Começo a pensar que chamar a combinação de GNU+Linux é besteira... Chamar só de GNU já resolve
Até blogo...