Continuando minha história de poeta...
Ano passado, pra "celebrar" a "transparência" das nossas urnas eletrônicas, fiz outra "parádia": Orna Eleitrônica.
Num momento de insanidade, até me gravei cantando tanto Aulas de Março quanto Orna Eleitrônica. Mas NÃO VEJA os créditos. Obrigado por clicar mesmo assim e cumprir a licença
Então, depois de todo este, digamos, prelúdio, vou chegando ao que me trouxe aqui. Larissa, minha filha, a menina mais linda do mundo, veio da escolinha outro dia cantando uma música também linda, que eu acho que até já tinha ouvido e gostado (no pouco que escuto de música ultimamente :-(, mas nunca tinha ido atrás pra conhecer os detalhes.
Não é que era "Canto de um Povo de Algum Lugar", do Caetano Veloso?
E não é que a música não me saía mais da cabeça?
Outra noite, fiquei tomando conta da Larissa enquanto Islene tinha um compromisso na Unicamp, e ficamos um tempo cantando essa música. Depois, enquanto a gente brincava com outras coisas, eu tentava compor outras estrofes, seguindo mais ou menos o mesmo estilo. Não consegui.
Depois que Islene chegou, mostrei pra ela as idéias truncadas, e a gente passou mais um par de horas brincando com isso. Acho que a primeira estrofe que ficou legal foi ela que bolou:
Meio dia, mesa posta
e a gente gosta
porque meia o dia
Depois eu acabei indo numa outra linha, e acabei fechando com isso (última estrofe adicionada algumas horas depois da primeira publicação inicial):
Vida de um Povo de Canto Algum
Alexandre Oliva & Caetano Veloso
Chuva leve, vida lesa e a gente reza pra que a chuva a leve
Mente tensa, vida curta e a gente surta e vive intensamente
Conta lenda, vida prosa e a gente goza a vida além da conta
Mundo mudo, vida breve
e a gente atreve-
-se a mudar o mundo
Copyright 2005, 2007 Alexandre Oliva
Permite-se distribuição, publicação e cópia literal do poema neste documento, sem pagamento de royalties, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.
Até blogo...