No primeiro dia do FISL, Paulo Rená Santarém me desafiou a escrever um poema sobre um tema que discutíamos.
No encerramento do FISL, no GT Educação, fizemos um debate performático. Na hora e meia em que o pessoal preparava o ambiente, a inspiração bateu e escrevi o poema a seguir (exceto por uns pequeninos ajustes), recitado logo em seguida no “sarau” que fizemos ali:
Todos nós já nos comunic-amamos
desde os tempos marcados no tambor
a fumaça (não nuvem) da fogueira
transmite mensagens de colabor
Pena do monge copista (que dó) Tanto labor tecnoobsolescido... Que papel ingrato desempenhavam: Control-salvar o saber corroído
De presente, temos zeros e uns Que codificam letras e mensagens, Poemas, livros, filmes e canções Digitais fotos e sons e imagens
Bytes que dançam na nuvinternética Levam saber, intoxicam o algoz Par-a-partindo as amarras da rede Ímpares, pares, somos todos nós