Sobre el GNU^2

Alexandre Oliva lxoliva at fsfla.org
Fri Nov 3 18:29:13 UTC 2006


On Nov  3, 2006, "Sebastián D. Criado" <scriado at ciudad.com.ar> wrote:

> Primeramente por el hecho que una de las mayores fortalezas del Software Libre 
> es su descentralizanción. Esto nos permite trabajar en conjunto con cualquier 
> organización y no tener una cabeza sola para exponer.

+1

Mas nem por isso a gente precisa bater cabeça; pelo contrário,
coordenar esforços voluntariamente pode nos levar muito mais longe do
que a soma do que cada um de nós poderia obter sozinho.

> En Argentina se han querido hacer este tipo de iniciativas con resultados más 
> bien desastrosos. Por lo impractico y por que en cada regíon se presentan 
> situaciones distintas.

Acho que não ficou claro que a intenção não é centralizar nada, pelo
contrário.  Entendo que o nome "Grupo Nacional de Usuários" pode ter
levado a esse tipo de conclusão, mas isso é, mais do que qualquer
coisa, uma brincadeira com as iniciais GNU.  Se você tiver outra
palavra iniciada em "N" para ocupar o lugar de Nacional, vamos
explorar a possibilidade de mudar o nome da iniciativa!

Os grupos são independentes, apenas passam a ter uma maior interação
com outros, se quiserem, e podem, através desse canal, conhecer e ser
conhecidos por outras organizações latino-americanas.  Nenhum grupo se
obriga a absolutamente nada.

Além do mais, os desastres argentinos podem muito bem ter sido
resultado de uma iniciativa completamente diferente, com outra
abordagem que levou ao desastre.  Ou não.

Fato é que já temos vários colaboradores argentinos, então o foco da
iniciativa não é a Argentina, mas sim outros países em que nossa
participação é praticamente ou realmente inexistente.  Organizações
argentinas são certamente bem-vindas e podem continuar dando vida à
FSFLA como vêm fazendo através de seus membros em nossas várias
equipes.

> "Pensar globalmente actuar localmente"

+1  Essa é exatamente uma das idéias.

> En segundo termino leo que "no se ha tenido el contacto esperado" 
> ¿De que se habla aquí? ¿Que tipo de contactos se espera?

De pessoas em outros países.  A América Latina não se resume a
Argentina e Brasil.  Temos alguns participantes de outros países, mas
são poucos; a intenção era estimular uma maior participação.

> Los grupos hacemos eventos, difundimos a diario el Software Libre y llevamos 
> permanentemente a más usuarios y activistas jovenes a aprender lo que el 
> Software lIbre significa. Ese es el contacto que la FSFLA tendría que 
> esperar, no otro.

Exatamente.  A Argentina tem, naturalmente, um papel de destaque na
FSFLA, até mesmo porque metade de seus conselheiros vive na Argentina
e teve sucesso em trazer diversas comunidades de Software Livre da
Argentina para perto da FSFLA.  Isso é excelente, mas não é
suficiente.  FSFLA, para ser legítima, deve buscar atuação na América
Latina, não apenas em dois ou três países da América Latina.

> Espero que tomen estas lineas como lo que son. Una sugerencia y un aporte. 

Muito obrigado, espero ter esclarecido o que eu esperava que já
estivesse claro no boletim :-(

Esses aportes podem ser ainda mais úteis se feitos *antes* da
publicação do boletim.  Para quem não sabe, o boletim é levado à lista
de tradutores alguns dias antes de sua publicação, e esse pode ser um
bom momento não só para efetivamente participar da tradução, mas
também para apontar pontos não claros, discutir posturas, etc.  Não
temos precedente disso, mas acho que seria um uso válido e muito útil
da lista de tradutores.

Muito obrigado,

-- 
Alexandre Oliva         http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member         http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   aoliva@{redhat.com, gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist  oliva@{lsd.ic.unicamp.br, gnu.org}


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