[FSFLA] Hyperbola: A fully free, stable, secure, simple, lightweight and long-term distribution
Adonay Felipe Nogueira
adfeno en openmailbox.org
Sab Mayo 27 01:03:10 UTC 2017
*Pessoalmente*, acho que os maiores problemas são:
- Falta de engajamento com projetos existentes. Pode ser causado por
exemplo por:
a. Dever de atender outras necessidades (como a de arranjar um
emprego), ao invés de *ser pago* para trabalhar em tal projeto.
b. Já possuir trabalho que, por envolver fomento de software *não
livre*, acaba desmotivando o ativista a seguir contribuindo com o
software livre (isso é especialmente útil de se questionar todas as
vezes que alguém apresenta palestras com tema similar a "entrada no
mercado de trabalho através do software livre", pois estas
palestras geralmente abordam apenas a entrada, mas pouco se discute
como fazer para que o produto feito na empresa e entregue ao
cliente siga sendo software livre).
- Desinformação. Por exemplo: observe quantos repositórios sobre GNU
Emacs e Org existem *fora* do repositório principal dos respectivos,
deste número, a maioria deles existe somente pois estes externos acham
que:
a. O GNU Savannah não suporta Git. Porém, como usuário do GNU
Savannah, respondo dizendo que este de fato suporta Git (falo isto
pois tenho vários projetos lá, e no painel de control dos projetos
há a possiblidade de escolher entre usar Git, GNU CVS, Mercurial,
Subversion, GNU Bazaar, GNU Arch, e talvez muitos outros que não me
recordo).
b. É obrigatório transferir /copyright/ das contribuições para a
FSF. Porém, pelo menos no caso do Org, em alguns casos isso não é
necessário ([[http://orgmode.org/worg/org-contribute.html]]).
c. Um projeto ou funcionalidade similar já existente deve estar
abandonado e por isso não merece ser estudado para que seu
mantenimento e aprimoramento seja continuado. Este item depende de
julgamento do leitor, mas eu *pessoalmente* recomendo que projetos
abandonados sejam continuados *usando dos mesmos recursos
existentes*.
- A existência de um software que possui edição "comunitária" que é
livre, e outra edição "comercial"/"pro" que, *por ausência de provas*,
não é livre. Neste cenário, um ativista do software livre pode se
sentir desmotivado em contribuir *diretamente* à edição livre tendo em
vista que seus aprimoramentos podem ser incorporados na não livre.
- Sistemas de tomada de decisão por maioria de votos, ou sistemas onde
poucas pessoas podem opinar sobre o que fazer. A democracia baseada em
consenso e a autocracia, ambos praticados pelo projeto Parabola (e
provavelmente pelo projeto Hyperbola), são uma boa combinação para
prevenir estes problemas. É importante notar que, quando se fala em
"sistemas onde poucas pessoas podem opinar sobre o que fazer",
refere-se a sistemas onde o mesmo *explicitamente* afirma que as
opiniões de terceiros serão obrigatoriamente invalidadas.
- Tomadas de decisão que não estejam em conformidade com o sistema de
tomada de decisão definido pelo projeto.
- Acordos que geralmente requerem de forma explicita a saída de membros.
No caso do Parabola e de seus ex-membros, o ultimato que *possivelmente*
(não possuo confirmação ainda) contribuiu para a criação do Hyperbola
foi o acordo entre o patrocinador fiscal do Parabola e este, que obrigou
os membros indicados no acordo a sairem. O número de membros indicados
no acordo feito pode não ser exatamente o mesmo do que o dos membros do
projeto Hyperbola, visto que alguns se juntaram ao Hyperbola apenas como
forma de apoio aos ex-membros.
*Pessoalmente*, eu ainda preciso me juntar ao Hyperbola, mas os
ex-membros já possuem meu apoio. :)
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